segunda-feira, 16 de março de 2020

Coronavírus: como proteger os idosos?

O CORONAVÍRUS e...
Como proteger os idosos contra a doença?


Os familiares são muito importantes nessa hora e podem ajudar resolvendo trâmites burocráticos e fazendo compras para quem os especialistas recomendam resguardo, que são os mais velhos.

Vários aposentados tem cancelado viagens para formaturas, passeios e estão decididos até suspender comemorações com amigos Um idoso, responsável, disse que: "Sou uma pessoa de alto risco, já passei do 80, já fui fumante e bati record de pneumonias: 88 anos, ex-fumante e passei por algumas pneumonias. Tenho que me cuidar, não é?"
Idosos e crianças são os grupos mais vulneráveis anate o codiv-19, e no caso de idosos os casos mais graves acontecem com eles e o indice de mortalidade é bastante elevado. Segundo médicos que atuam na área de infectologia, esse vírus é perigosíssimo. Em muitos lares Brasil afora, está-se recomendando as pessoas a mudarem de hábito, e o conselho é que guardem resguardo.

No domingo, dia 15 de março, aconteceu a movimentação programada pela população em favor do presidente da Republica e o que se viu foi muita gente nas ruas, nas praias, nas conduções, nos shoppings, nos trens e nos metrôs e não se viu quase ninguém preocupado com a doença

O medo de familiares de idosos é de eles entrarem em trens, metrôs ou ônibus, que são lugares de contaminação, para uma viagem, mesmo que por perto, mas há o risco eminente. Então o melhor é ficar em casa, evitar aglomerações, não repartir copos ou outras vasilhas com outras pessoas. São atitudes que, somadas, diminuem as chances de contaminação com o covid-19. Outro detalhe quqe as autoridades da Saúde do país recomendam é lavar as mãos com sabão após espirrar, pegar em dinheiro, descer de alguma condução..

Não há necessidade de se isolar de tudo e de todos, mas manter distância de pessoas que tiveram ou tem contato com alguém contaminado. Em Ipanema não há nenhum caso, nem mesmo suspeito de contaminação. Mas é preciso se prevenir para evitar problemas maiores.

Como a internet hoje está acessível a todos, mais vale fazer contato com amigos e amigas pelo WhatsApp, Messenger, Twitter, Facebook ou mesmo pelo Intagram e o Telegram e outros aplicativos, já que a variedade de opções é bem grande.

Nas casas de repouso, asilos e orfanatos, a tendência é proibir visitas, até mesmo de parentes, para evitar o contato pois se um visitante estiver contaminado, a possibilidade de infectar a maioria dos idosos é bastante grande

O médico Alexandre Vargas Schwarzbold, presidente da Sociedade Rio-Grandense de Infectologia (SRGI), ressalta que os idosos, como tendem a evoluir para casos mais graves da covid-19, devem tomar atitudes de resguardo e buscar o apoio de parentes mais jovens para realizar tarefas que podem colocá-los em risco. No caso gaúcho, diz ele, recolher-se e evitar aglomerações torna-se ainda mais importante, por causa da chegada do frio.

Clubes, grupos de idosos, repartições públicas e igreja devem ser evitados pois sempre há muita gente participando e essas aglomerações podem facilitar a propagação do vírus. Ele observa, ainda, que evitar meios de transporte é uma boa medida. Não sendo possível abrir mão do deslocamento, é importante tomar precauções. E se estiver ao alcance, é indicado trocar o ônibus por um táxi ou carro de aplicativo. O risco é menor.

Não havendo alternativa, é melhor evitar o transporte público nos horários de pico e, se possível, o idoso deve levar álcool gel e higienizar as mãos ao embarcar e depois de desembarcar.
Outra medida que deve ser levada em consideração para os idosos, é procurarem os Postos de Saúde (as UBSs-Unidade Básicas de Saúde) do município para a vacinação contra a gripe H1N1 ou outras como a H3N2 e influenza B, todas como a covid-19, que causam problemas respiratórios.

Com os idosos vacinados, fica mais fácil fazer o diagnóstico correto para coronavírus, caso apresentem sintomas, reforçando o pedido de evitar aglomerações.

Os mandamentos do idoso
- A reclusão social é a medida mais importante.
- Recomenda-se que os idosos evitem locais com aglomeração de pessoas. O ideal é que fiquem em casa.
- Os ambientes domésticos devem ser mantidos limpos e arejados.
- Crianças infectadas pelo coronavírus quase sempre tem boa evolução, mas são grandes transmissoras do vírus. Neste momento, é importante evitar que mantenham proximidade com o avós. As visitas podem ser substituídas por conversar por meios digitais.
- Não é prudente para idosos comparecer a aniversários, festas de casamento e outras celebrações do tipo. As famílias devem considerar a suspensão desses eventos. A ida à igreja também é desaconselhável.
- Locais como repartições públicas e estabelecimentos comerciais movimentados não são adequados para pessoas mais velhas. A recomendação é que algum familiar ou amigo resolva as questões burocráticas e faça as compras para o idoso.
- Os idosos devem evitar a ida a hospitais, onde podem ser infectados. Só devem fazê-lo se estiverem com sintomas agudos. O indicado é buscar uma unidade básica de saúde ou um médico particular. Se não houver nenhum sintoma, melhor adiar consultas marcadas.
- Se o idoso precisar sair de casa, é recomendável evitar o transporte público. Se tiver de usar algum meio de transporte, é melhor trocar o ônibus por um táxi ou carro de aplicativo. Se tiver de ir de ônibus, a indicação é escolher um horário de menor movimento. Antes de embarcar e ao desembarcar, a higienização com álcool gel deve ser feita.
- Os idosos precisam se vacinar contra a gripe, mas a ida a um hospital ou posto de saúde em momento inadequado pode trazer risco. As unidades têm de gerenciar esse risco, e os idosos devem estar atentos as recomendações sobre quando comparecer e o que fazer.
- No contato com os membros mais velhos da família, os parentes deve manter certa distância física e  seguir à risca as regras de higiene.
- No caso de idosos que têm cuidadores, é recomendável que esses profissionais usem máscara, porque cuidam de outros idosos e transitam por instituições de saúde.
(Fontes: Sociedade Rio-Grandense de Infectologia (SRGI) / Por Itamar Melo / CV)